terça-feira, 12 de julho de 2011
As Estratégias Usadas
É inconcebível que o professor queira usar os mesmos planejamentos e as mesmas estratégias com turmas diferentes, cada turma é única. Não adianta pensar que porque uma determinada técnica deu certo com uma turma, que com a outra terá o mesmo efeito. Basta observarmos nossos próprios filhos em casa, pois não é porque faço uma coisa com um que vou poder fazer com o outro, já que são seres diferentes e com necessidades diferentes também. O professor precisa se dar conta que de um ano para outro a sua clientela muda e junto com ela deve mudar também o planejamento e as mais diversas técnicas. A educação está em pleno aperfeiçoamento e por isso mesmo precisa de mudanças constantes. O aprendizado precisa acompanhar a evolução do mundo que o cerca.
Autoritarismo na Educação
Nos dias atuais não é mais concebível que tratemos nossos alunos com autoritarismo. Precisamos estar cientes que devemos procurar outros caminhos para desenvolvermos a disciplina em nossa sala de aula. Pouco ou nada adianta mandar um aluno para a direção da escola toda vez que este tem atitudes inadequadas, o aluno precisa saber que o professor tem autonomia para resolver os problemas de sala de aula. O professor pode mandar um aluno para a direção, mas isso somente quando a situação for mais grave e fugir do domínio do professor. Aquele profissional que a qualquer problema manda o aluno a direção, acaba por perder o respeito dos alunos. Não é por exercer um cargo, que o diretor tem mais capacidade que o professor.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
O PEAD Vem Chegando ao Fim
Nestes quatro anos de PEAD muitas foram as noites mal dormidas, as preocupações e o stress, mas ao mesmo tempo muita novidade, muito aprendizado, muitas amizades e muito companheirismo. Se for pesar os prós e os contras com certeza chegarei a um saldo muito positivo, pois o crescimento pessoal e profissional foram imensos. Neste tempo me tornei uma pessoa melhor, mais esclarecida e capaz, pode-se dizer que hoje sou “plugada” na net e em tudo que envolve tecnologia e esteja a meu alcance. Hoje não consigo ficar sem internet, seja em casa ou no trabalho. Apesar de já conhecer boa parte das colegas do PEAD de mais tempo, foi durante o curso que estreitamos laços e passei a admirar mais algumas delas. O PEAD transformou as colegas em amigas e estas amizades estenderam-se para fora do curso, tornando-se intensas e pessoais.
Aprendi a trabalhar com o power point, máquinas digitais, movie maker, editores de textos e muito mais e agora tudo o que faço de diferente me lembro de editar, postar e compartilhar com outras pessoas.
Espero não perder o contato com os colegas, professores e tutores do PEAD, pois todos foram muito importantes em minha vida.
Agora que o fim se aproxima, o cansaço é grande, mas o prazer de ter participado deste projeto é maior ainda. Com toda certeza restarão muitas saudades.
Aprendi a trabalhar com o power point, máquinas digitais, movie maker, editores de textos e muito mais e agora tudo o que faço de diferente me lembro de editar, postar e compartilhar com outras pessoas.
Espero não perder o contato com os colegas, professores e tutores do PEAD, pois todos foram muito importantes em minha vida.
Agora que o fim se aproxima, o cansaço é grande, mas o prazer de ter participado deste projeto é maior ainda. Com toda certeza restarão muitas saudades.
"A" O Aluno Problema
No dia que completávamos o primeiro mês de aula “A” teve sua primeira “crise” de indisciplina, aí começou uma sucessão de “crises” e de atitudes infantilizadas. A última ocorreu há poucos dias, passo agora a relatá-la:
Quando voltávamos do lanche “A” ofende uma colega com vários palavrões, a mesma me contou o chamei para conversar. O questionei sobre o que havia acontecido e ele confirmou o que havia feito e ainda tentou justificar que um mês antes a colega o havia ofendido também usando palavrões. Perguntei quais os palavrões e ele me disse que ela o havia chamado de POBRE, falei que ser pobre não era ofensa e muito menos palavrão e ele me retrucou dizendo que era palavrão, pois ele não era pobre. Depois disto “A” começou a cantar alto na sala para irritar os colegas. Fiz o registro do ocorrido na ficha disciplinar dele e quando pedi que assinasse começou a chorar e fugiu da sala. Fui atrás e o encontrei no corredor, quando pedi que me acompanhasse até a direção iniciou nova sessão de choro, ajoelhou-se e juntou as mãos (como se estivesse rezando) pedindo para não ir à direção. Só resolveu me acompanhar quando disse a ele que se não subisse comigo a diretora viria até ali e faria o registro, de sua fuga da sala, no meio do corredor e todos veriam, pois estava perto da hora do recreio. Enquanto nos dirigíamos a direção “A” chorava e gritava ao mesmo tempo, chamando a atenção de toda a escola. Na sala da direção continuou sua “cena”, ficou lá por mais ou menos uma hora e depois a coordenadora achou melhor não ligar para os pais, pois “A” havia pedido a ela que não ligasse, e voltar para a sala. Nos dois dias que se seguiram ele não veio a aula. Quando retornou disse que esteve doente e que precisou consultar no hospital, quando pedi um bilhete ou comprovante me disse que não tinha. Aí me pergunto: estaria ele mesmo doente?
Quando voltávamos do lanche “A” ofende uma colega com vários palavrões, a mesma me contou o chamei para conversar. O questionei sobre o que havia acontecido e ele confirmou o que havia feito e ainda tentou justificar que um mês antes a colega o havia ofendido também usando palavrões. Perguntei quais os palavrões e ele me disse que ela o havia chamado de POBRE, falei que ser pobre não era ofensa e muito menos palavrão e ele me retrucou dizendo que era palavrão, pois ele não era pobre. Depois disto “A” começou a cantar alto na sala para irritar os colegas. Fiz o registro do ocorrido na ficha disciplinar dele e quando pedi que assinasse começou a chorar e fugiu da sala. Fui atrás e o encontrei no corredor, quando pedi que me acompanhasse até a direção iniciou nova sessão de choro, ajoelhou-se e juntou as mãos (como se estivesse rezando) pedindo para não ir à direção. Só resolveu me acompanhar quando disse a ele que se não subisse comigo a diretora viria até ali e faria o registro, de sua fuga da sala, no meio do corredor e todos veriam, pois estava perto da hora do recreio. Enquanto nos dirigíamos a direção “A” chorava e gritava ao mesmo tempo, chamando a atenção de toda a escola. Na sala da direção continuou sua “cena”, ficou lá por mais ou menos uma hora e depois a coordenadora achou melhor não ligar para os pais, pois “A” havia pedido a ela que não ligasse, e voltar para a sala. Nos dois dias que se seguiram ele não veio a aula. Quando retornou disse que esteve doente e que precisou consultar no hospital, quando pedi um bilhete ou comprovante me disse que não tinha. Aí me pergunto: estaria ele mesmo doente?
A Turma de 2011
Minha turma do ano de 2011 é uma turma com muitos problemas de indisciplina, já que juntou alunos de três turmas diferentes e ainda vieram alunos de fora da escola. O maior problema com certeza é “A” o aluno que relatei em meu TCC, já que este é uma expectativa constante, pois um dia está muito bem e no outro tem uma de suas “crises” e agride a quem estiver por perto.
Depois de ler muito sobre o assunto indisciplina, para redigir meu TCC, revi muitos pontos em relação a minha turma e pude desta forma agir de forma diferente do que vinha fazendo. Hoje já noto melhoras gerais na turma (menos em “A” que continua tão indisciplinado quanto antes). Muitas vezes as soluções estão bem mais próximas que imaginamos e poucas mudanças em nossas atitudes podem fazer a grande diferença. Minha turma hoje, passado um semestre já progrediu muito em termos disciplinares, me dando uma grande alegria ao perceber que pequenas mudanças em minhas atitudes fizeram a diferença, pois elas levaram os alunos e pais a mudarem também.
Depois de ler muito sobre o assunto indisciplina, para redigir meu TCC, revi muitos pontos em relação a minha turma e pude desta forma agir de forma diferente do que vinha fazendo. Hoje já noto melhoras gerais na turma (menos em “A” que continua tão indisciplinado quanto antes). Muitas vezes as soluções estão bem mais próximas que imaginamos e poucas mudanças em nossas atitudes podem fazer a grande diferença. Minha turma hoje, passado um semestre já progrediu muito em termos disciplinares, me dando uma grande alegria ao perceber que pequenas mudanças em minhas atitudes fizeram a diferença, pois elas levaram os alunos e pais a mudarem também.
Antes X Depois do PEAD
Antes do PEAD minhas aulas eram focadas em livros, muitas vezes desatualizados e em projetos, alguns sem sentido para a turma. A Partir do PEAD pude observar melhor as minhas aulas e analisar o que estava fazendo. Revi muitos conceitos e passei a organizar minhas aulas de forma diferenciada. Hoje minhas aulas são mais criativas, os projetos partem das necessidades dos alunos e desta forma fazem mais sentido. Agora a tecnologia tem um espaço só dela em minhas aulas, mesmo que muitas vezes ainda encontre resistência por parte da direção ou coordenação pedagógica da escola. Meus alunos hoje são mais felizes e mais capazes do que os que tinha antes de ingressar no PEAD. Hoje usamos a internet a todo tempo em sala de aula.
Obstáculos no TCC
O TCC tem sido um desafio muito grande a cada dia, pois parece que quanto mais pesquiso, mais faço e mais me esforço, em busca de melhorá-lo, mais obstáculos encontro pela frente. A sensação que tenho é que nunca fica bom que chega. Muitas foram às vezes que parei e me questionei se chegaria ao fim do curso, como e quando isto aconteceria. Sinto que agora falta pouco e que todo o esforço está valendo a pena, pois vejo meu crescimento desde a primeira versão que enviei até agora. Espero sinceramente que dê tudo certo, já que este é o semestre decisivo. Depois de tanto stress espero poder comemorar mais esta vitória em minha vida pessoal e profissional.
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